Há momentos em que nos sentimos tão angustiados, tão aflitos, parece que vamos explodir, até muitas vezes sentimo-nos mal fisicamente.
Na TC tem um lema: "Quando a boca cala, o corpo fala, e quando a boca fala o corpo cala".
Quando a boca cala, tudo vai crescendo dentro de nós, tristeza, angustia, medo, insegurança, decepção, é como estar em um quarto muito, muito pequeno e escuro, sem conseguir abrir a porta para sair.
Precisamos que alguém abra a porta por fora e muitas vezes ao a porta ser aberta não conseguimos dar os passos para fora e então cair em seus braços e uma torrente de lágrimas lavar tudo.
Então a boca vai falando como uma enxurrada, levando tudo que está pelo caminho, encostado nas paredes, esquecido ali por anos, acostumados a sor caminhar pelo meio e não lembramos ou não damos atenção para o que está dos lados, e nessa enxurrada muitas dessas coisas vão junto.
O falar é como um vulcão quando entra em erupção e lança sua lava para fora e vai queimando tudo que está no caminho, por isso é feita toda uma preparação quando o vulcão está dando sinais de erupção para que ninguém se machuque, um direcionamento de rota, para não machucar ninguém.
Depois da enxurrada ou da erupção vem a retomada de vida, aproveitar o que pode ser aproveitado, consertar o que tem conserto, jogar o entulho que sobrou, limpar tudo e se apoderar da plantinha chamada força interior e cuidar para que ela cresça e possa dar flores para alegrar e frutos para alimentar.
É tão bonito depois de uma queimada ver as plantinhas brotando tão verdinhas no meio das cinzas que ficaram.
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