Quando uma estrela nasce, não importa se é grande ou pequena, ela nasce para brilhar, para iluminar.
Mas muitas vezes ela veste o manto da invisibilidade e seu brilho não aparece, é apenas um pontinho minusculo entre tantas estrelas.
Uma estrela não importa o tamanho, ela sempre brilha. Numa noite escura se houver só esse pontinho de luz, será ele que vai nos guiar no rumo certo.
Somos estrelas, umas grandes, outras menores, umas brilham muito e outras são pequenos pontinhos.
Grandes ou pequenas todas tem valor e a missão não de unicamente brilhar, mas de imitir luz.
Não vemos nosso brilho, nem a quantidade de luz que emitimos, são os outros que vêem, e que se beneficiam dessa luz.
Quando sabemos o quanto estamos brilhando, nossa luz deixa de ser benéfica, porque queremos brilhar cada vez mais e ofuscamos as outras estrelas. A luz tem que ser natural para cada instante, por isso as estrelas são tão bonitas e um céu estrelado é uma comunidade em que todos brilham juntos.
Mas como tudo tem um mas, às vezes a estrela veste o manto da invisibilidade. Ela sabe que mesmo através desse manto ela emite luz, mas tem medo de brilhar, justifica-se por tudo, pede perdão por existir, por importunar, por aparecer, quer que sua luz brilhe, mas que não incomode, quebra muitas vezes suas pontas para não machucar outra estrela, mesmo que a outra a machuque.
Na ciranda das estrelas um dia ela percebe que seu manto começa a escorregar, então começa a sentir-se desnuda e tem medo de se ver feia, sem brilho, quebrada, machucada, porém a ciranda continua e ela vê que ninguém está dando importância para o que ela vê de si mesma, mas sim para o brilho que ela emana, para que o pontinho ou a grande luz possa ser visto por todos e ela como todas as estrelas possam brilhar e iluminar a escuridão da noite com um lindo céu estrelado.
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